15.9.09

Dobradinha da Keira Knightly

Comecei bem,com essa dobradinha da Keira e por coincidência, os dois filmes passam na mesmo lugar:Devonshire.
No Pride and Prejudice ela é uma simples camponesa e no The Duchess, se dá bem e casa-se com o duque local e tem uma vida bemmmm confortável (fale com o sotaque do Fábio Arruda).


Me identifiquei demais com a mocinha do filme que manda para cucuias as obrigações de salvar a família e se nega a casar com um nóia de pedra. Por conta do filme abaixo que ví primeiro,fiquei pensando quando que aconteceu das regras, das filhas terem que se casar com quem os pais indicassem. começou a mudar. Bom ao menos nesse filme o pai da Lizzie é quem toma essa atitude, naquela época.
Nos dois filmes a temática maior é: se você é mulher CASE-SE ou CASE-SE!



Já em A Duquesa, ela abre mão de viver um grande amor em nome de ficar perto dos filhos.
Esse segundo filme me fez pensar muuuito.
No que as mulheres eram submetidas para poderem terem um teto e um prato de comida.No caso da duquesa,viagens, status na sociedade onde ela ditava moda e era ouvida nos palanques políticos, isso mesmo sendo mulher e política não seria o forte delas.
Era uma época onde o homem podia surrar a mulher, sim!! mas haviam condições a serem "respeitadas" : que a vara fosse mais fina que um dedo!
A frieza com era tratada pelo marido, tomada como esposa apenas para lhe dar um herdeiro oficial, nada mais, fez com que a duquesa procurasse refúgio em outros braços.
A história que é baseada em fatos reais ocorrido no século 18 é bem atual.Uma mulher como muitas de hoje. Que entra num casamento achando ter encontrando o seu grande amor, mas o amor tem leituras diferentes...
Naquela época não se conversava muito...
Mas e hoje? Conversasse só o que pode manter o caminho seguro para o altar?

(volto mais tarde para terminar esse post...tem mais coisa na cabeça para por aqui)

18/09/09 - Voltei!
E como foi indicado pela amiga Nancy, assisti Desejo e Reparação.

Ambientado no começo do século passado mostra como um capricho de uma adolescente pode mudar o destino de um casal em início de romance. Não só o destino do romance mas do jovem que além de ser preso, para se livrar do cárcere se alista para combater na 2ª guerra!



Fotografia encantadora com cenário bem iluminado e em outros momentos um uso do jogo luz/sombra que endossa o momento na tela. Outra situação que me chamou a atenção foi a direção do filme mostrando cenas ora retratada pela ótica de algum personagem e depois como de fato aconteceu. Me surpreendi com a quebra que há na narrativa do filme quando nos remetem ao presente. Singular a simplicidade e emoção da atriz Vanessa Redgraves. Alguém duvida? Quem a conhece...

A carinha de anjo maldito da adolescente que modifica a vida dos personagens da trama é inquietante. Alí pude ver quanto "anjinho" em seu desabrochar para os sentimentos da carne, manipularam com grandiosa vingança quando nem sabiam se queriam casar ou comprar uma bicicleta!!!
Não é filme com final feliz, apesar da "autora" num ato de "reparação"...
Chorei!

3 comentários:

  1. Ops!
    Eu iria nesse gancho com a triologia Keira Knightley.
    Não consigo pensar em Orgulho e Preconceito (Pride & Prejudice, 2005) sem pensar em Desejo e Reparação (Atonement, 2007), do mesmo diretor/ cineasta Joe Wright.

    bee

    ResponderExcluir
  2. Amiga Lívia,

    Seu post ainda não terminou mas eu já gostei!

    Bem, o primeiro filme eu não assiti, apenas lí o livro (faz teeemmmmpooo) mas adorei. O segundo não ví, mas pela tua descrição tive muita vontade de ver. Muito interessante as questões que levantaste e muito mais interessante voltar na história para e refletir quanta coisa já se passou com o tido "sexo frágil", que de frágil não tem nada.

    Sobre o que tu levantaste sobre a "conversa", acho que naquela época não havia diálogo e acho que hoje não há o diálogo que se deveria. Muitos homens e mulheres enquanto casais mantém a conversação na profundidade de um pires. Não transcendem. Não mostram a cara. Falta coragem. Falta, não sei pq, coragem de arriscar!!! Mesmo depois do casamento, muitas vezes as coisas tornam-se monótonas e a "acomodação" a estabilidade(?) do relacionamento faz com que muitas questões não sejam discutidas, lançadas abertamente. E é uma pena. Digo por experiência própria. Às vezes há um conflito velado, pois pior do que bater boca, discutir, é não fazê-lo, é a indiferença. Quando dou uma "rodada de baiana" (o que é raro, de verdade, pq tenho bastante tolerância, o que acho que vem se tornando um defeito e não uma qualidade), marido não gosta. Acho que reacende alguma memória da infância, um retrocesso à antiga vida conjugal de seus pais, e eu fico p. da vida.

    Acho que falei demais amiga e desabafei. Agora já foi...veja só o que tu fez (rs).
    Volto depois para comentar o resto do teu post.

    Beijos
    Pri & Bi@

    ResponderExcluir
  3. Mel - opa! gostei da informação/idéia. Vou procurar para ver ainda essa semana. (bee)

    Priscila - com certeza o livro é mais rico em detalhes o que supera o filme, apesar da sempre boa atuação da keira. Querida fico feliz por ter oportunizado um momento de desabafo seu. O que fazemos aqui nos nossos blogs do que desabafar, transcrever nossos momentos,pensamentos,reflexoes?...
    E interagir com o pensamento uma das outras(o)?
    Isso é bom!E muito obrigada por contribuir com todo seu texto reflexivo sobre o tema.
    volto breve parqa termimar o post.
    Meninas sejam bem vindas e obrigada pela visita e adição!!!

    ResponderExcluir

Pode respirar à vontade...

 

Featured